Som da semana: Funke'n'stein - That's Funk!!

Friday, May 23, 2008

Quando a conspiração mora mesmo ao lado…

“Teoria da conspiração é uma teoria que supõe que um grupo de conspiradores está envolvido num plano e suprimiu a maior parte das provas desse mesmo plano e do seu envolvimento nele. O plano pode ser qualquer coisa, desde a manipulação de governos, economias ou sistemas legais até à ocultação de informações científicas importantes ou assassinato…” (in wikipédia)
A conspiração pode ser um acto deveras interessante, quando consumado com estilo, astúcia e como mandam as regras. Infelizmente, tenho assistido a inúmeras “conspiraçõezinhas” sem sal. São de tal forma ingénuas que acabam sempre por morrer na praia. À falta de jobs for the boys, há “very good boys for the jobs”. Os criadores dessas conspirações, parecem-me padecer de 3 aspectos importantes: falta de sexo; baixa auto estima e recalcamentos de infância.
Sejamos francos, um(a) conspirador(a) que se preze não pode confiar em ninguém, nem que pareça um indivíduo com cara de vegetal inofensivo. Never!!
Um(a) conspirador(a) que se preze não pode atirar para o ar uma suspeita, ou crítica à espera do apoio de algum otário, pois pode cair no erro de se denunciar facilmente.
Um(a) conspirador(a) que se preze não pode cair em cenas de hipocrisia gratuita aos olhos dos mais atentos, criticando uns “forte e feio” à retaguarda, e passando-lhes a mão pelo pêlo quando lhes convém. Há sempre os espectadores dissimulados que presenciam os ataques nas duas frentes.
Um(a) bom(a) conspirador deve ser um gentleman ou lady; diplomata inteligente, cauteloso e escrupuloso. E nunca alguém que implica com ninharias de forma a evidenciar-se perante a caça ao erro fácil. Deve mostrar-se educado, discreto, tolerante quanto baste, sábio quando é preciso e burro quando faz falta.
Um(a) conspirador(a) nunca deve esquecer que pode haver perto de si, tipos ainda mais conspiradores e com técnicas mais apuradas, podendo cometer o erro crasso de ser uma peça no puzzle conspiratório desses indivíduos. Geralmente um acto conspiratório é baseado em interesses de várias ordens: vinganças pessoais; zelo profissional hiper exagerado; personalidades fofoqueiras; crise de ciúmes; invejas; necessidade de afirmação; razões económicas e vários tipos de projecção. Mas nunca, nunca de natureza altruísta e boa fé e nem nunca de forma totalmente isenta e aberta para com os interesses dos outros.
Os conspiradores baseiam as suas tácticas em premissas que supostamente parecem válidas aos outros, pois a forma de expor uma teoria é um dos seus principais trunfos. Um bom conspirador tem o dom da palavra. Consegue contagiar, manipular, dissimular, sensibilizar e até fazer os outros sacrificarem-se por algo que nunca pensaram ou sempre tiveram dúvidas.
E quem nunca conspirou que atire a primeira pedra! Todos nós conspiramos de vez em quando ou já conspirámos, começando desde tenra idade. Podemos começar pela disputa de um brinquedo, pelas queixinhas dos amigos, por falsificar uma assinatura num teste, por fumar às escondidas com colegas de escola pra engatar miúdas, dando uma de machão, por roubar uns trocos da carteira da mãe, por esconder uma revista pornográfica e fazer o papel de anjinhos inocentes e bem comportados quando esperamos receber uma nota da tia rica emigrante na França e que visita a família no Verão, premiando o bem comportado sobrinho. A conspiração da infidelidade e da mania da perseguição também está muito na moda. Menos popular encontra-se a conspiração contra o Ministério das Finanças (IRS, IRC, IVA etc). A estas conspirações caseiras sucedem as conspirações de alto gabarito, quando mais altos interesses se levantam ao longo das nossas vidas. Desde as profissionais, relacionais, passionais, políticas, económicas até às extra-dimensionais. É o caso da conspiração de Roosevelt, da ida do homem à Lua, da ressurreição de Jesus Cristo e do segredo de Fátima.
Hoje em dia fala-se por aí da venda da alma de Pinto da Costa ao Diabo; da reencarnação de Salazar em José Sócrates; da admiração secreta de Maria de Lurdes Rodrigues por líderes ditadores. E será que a Manuela Moura Guedes irá ser a versão feminina do Joker na próxima sequela de Batman?
Não sei. Talvez. Conspiração ou não, é pra cúmulo da nação!...
E acabo este post com uma ligeira confunkspiração.
Caros colegas, se quereis ser uns funkcionários públicos funktásticos, e fazer confunkspirações de nível funkcional superior, devereis dar um cheirinho no Blog DrFunkenstein.
Ide em paz e que o Funk vos acompanhe!! Áfunk!!

Tuesday, May 20, 2008

COM TRANQUILIDADE!...


Mais uma vez o leão mostrou a sua raça!! E já vão duas seguidas. GRANDE PAULO BENTO!!

E no Restaurante de Alvalade, leia-se o seguinte menú:


Entrada: Mini dose de Águia frita à Le Chef Bento

Prato pricipal: Picanha de Dragão à Tiuí

Vinho: Vinho da Adega Cooperativa do Jamor colheita 07/08, servido em Taça de Portugal

Sobremesa: Doce à Alvalade


Saturday, May 10, 2008

CAPUCHINHO VERMELHO (Versão Acordo Ortográfico de 2058)

Eis uma versão muito à frente do célebre Capuchinho Vermelho, que me veio parar às mãos e tenho o prazer de publicar no Drfunkenstein. Se o novo acordo ortográfico evoluir como tem feito até agora, daqui a uns anos o Português já era e passará a ser uma amálgama de fonemas, giria, neologismos de cariz sócio cultural etc. O Português actual passará para uma espécie de Português erudito e arcaico.
"Curte esta onda!! Topas?!" Verdadeira escrita criativa numa adaptação bem Groove!!!
Tás a ver uma dama com um gorro vermelho? Yah, essa cena! A pita foi obrigada pela kota dela a ir à toca da velha levar umas cenas, pq a velha tava a bater mal, tázaver? E então disse-lhe:

- Ouve, nem te passes! Népia dessa cena de ires pelo refundido das árvores, que salta-te um meco marado dos cornos para a frente e depois tenho a bófia à cola! Pá, a pita enfia a carapuça e vai na descontra pela estrada, mas a toca da velha era bué longe, e a pita cagou na cena da kota dela e enfiou-se pelo bosque. Népia de mitra, na boa e tal, curtindo o som do iPod... É então que, ouve lá, salta um baita dog marado, todo chinado e bué ugly mêmo, que vira-se pa ela e grita:
- Yoo, tá td? Dd tc?
-Tásse... do gueto ali! E tu... tásse? - Disse a pita

- Yah! E atão, q se faz?

- Seca, man! Vou levar o pacote à velha que mora ao fundo da track, que tá kuma moka do camano!

- Marado, marado!... Bute ripar uma até lá?

- Epá, má onda, tázaver? A minha cota não curte dessas cenas e põe-me de pildra se me cata...

- Dasse, a cota não tá aqui, dama! Bute ripar até à casa da tua velha, até te dou avanço, só naquela da curtição. Sem guita ao barulho nem nada.

- Yah prontes, na boa. Vais levar um baile katéte passas!!!

E lá riparam. Só que o dog enfiou-se por um short no meio do mato e chegou à toca da velha na maior, com bué avanço, tázaver? Manda um toque na porta, a velha 'quem é e o camano' e ele 'ah e tal, e não sei quê, que eu sou a pita do gorro vermelho, e na na na...'. A velha abre a porta e PIMBA, o dog papa-a toda... Mas mesmo, abre a bocarra e o camano e até chuchou os dedos... O mano chega, vai ao móvel da velha, saca uma shirt assim mêmo à velha que a meca tinha lá, mete uns glasses na tromba e enfia-se no VL... o gajo tava bué abichanado mêmo, mas a larica era muita e a pita era à maneira, tásaver?
A pita chega, e tal, e malha na porta da velha.

- Basa aí cá pa dentro! - Grita o dog.

- Yo velhita, tásse?

- Tásse e tal, cuma moca do camâno... mas na boa...

- Toma esta cena, pa mamares-te toda aí...

- Bacano, pa ver se trato esta cena.

- Pá, mica uma cena: pa ké esses baita olhos, man?

- Pá, pa micar melhor a cena, tázaver?

- Yah, yah... E os abanos, bué da bigs, pa ke é?

- Pá, pa poder controlar melhor a cena à volta, tázaver?

- Yah, bacano... e essa cremalheira toda janada e bué big? Pa que é a cena?

- É PA CHINAR ESSE CORPO TODO!!! GRRRRRRRR!!!!

E o dog manda-se à pita, naquela mêmo de a engolir, né? Só que a pita dá-lhe à brava na capoeira e saca um back-kick mesmo directo aos tomates do man e basa porta fora! Vai pela rua aos berros e tal, o dog vem atrás e dá-lhe um ganda-baite, pimba, mêmo nas nalgas, e quando vai pa engolir a gaja aparece um meco daqueles que corta as cenas cum serrote, saca de machado e afinfa-lhe mêmo nos cornos. O dog kinou logo ali, o mano china a belly do dog e saca de lá a velha toda cheia da nhanha. Ina man, e a malta a gregoriar-se toda!!!
E prontes, já tá...

(Autor desconhecido)