
O tema implícito, reflexivo por natureza, nunca deixa de ser interessante pela forma como mergulha o público em auto-análises. O fundo da questão prende-se com as escolhas que fazemos ao longo da vida e que, em função delas, nos conduzem por caminhos completamente diferentes, experiências completamente diferentes, mas que no fundo partilham um destino idêntico. Será que vale a pena preocupações com os "se..." e continuar a chorar sobre o leito derramado!? A ideia de uma "segunda vida" é uma concepção daqueles que, por milhões de razões se sentem, por momentos ou constantemente, angustiados com o cenário das suas vidas. A "second life" não é mais que a "first and only life" de cada um, e que paira no subconsciente humano em forma de sonho, fantasia, revolta, medo e mais uma infindável panóplia de sentimentos ocultos provocados pelas experiências do quotidiano. A accção auto destrutiva do ser humano irá continuar enquanto existir humanidade e continuará a cavar as suas próprias fossas da frustração. Apenas os mais optimistas se vão safando pelos caminhos das boas vibrações e continuam a encarar a vida tal e qual ela é, com as consequência das escolhas e a inconsequência das vontades. A possibilidade da concepção "second life" consegue ser plausível unicamente e durante as fracções de tempo em que paira no cérebro a escolha que este irá tomar. 5...4...3...2...1...Ignition! E já está, não há nada a fazer! BOOM à "second life". Isto é a Vida, e mais nada, é o nosso destino. Arrepender-se, voltar atrás, ponderar, pedir perdão, fazer-se a alguém, flirtar, responder, ignorar, decidir...são sempre as primeiras da "first life". É que nem os gatos têm 9 vidas, mas os sacanas com o passar do tempo ficaram de certeza 9 vezes mais tesos que nós. Que o diga Darwin...
Mas no entanto que mania temos nós de fantasiar!... Mas ainda bem, porque o sonho comanda a vida e enquanto o fizer dá-me a possibilidade de criar fantasias mais rebuscadas, mais sensacionalistas, mais extravagantes...oh yeah baby, that's the way. E quem sabe, não possam ser um constante da vida, tão concreta e definida, como outra coisa qualquer. Antes pobre e alegre que rico e aventesma.
E hoje despeço-me à Cristiano Ronaldo: - Prontes, se for com Funk melhor né?! Nunca desisto dos meus objectives e pá próxima, espere cá estar outra vez! Podem largar os fogos!...
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