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Thursday, November 1, 2012

«Há dias cinzentos»: 1 ano depois...

Autor: Rui Beato
Ilustrador: David Silva
Edições: Vieira da Silva, 2012

1 ano depois deste projecto ter sido arquitectado, é com grande satisfação que vejo o "Há dias cinzentos" chegar à 2º edição 5 meses após o parto. YES!!
Para aqueles que subestimaram este livro pelo que salta à primeira vista, desenganem-se agora meus caros!

Se poderia ser um livro/objecto com outro impacto em termos de materiais? Podia! Mas o conteúdo oferece inúmeras formas de ser explorado e isso é o grande trunfo, para além de uma ilustração altamente apelativa e bem conjugada. O investimento na preparação desta actividade começou novamente a dar frutos depois de uma fase "flat" após o boom  inicial. A história consegue cativar grandes plateias e transportá-las para um cenário de aventura e imprevisibilidade que fixa o leitor / espectador à medida que cada cena é apresentada / representada. E digo espectador porque para além de um livro ser consumido de forma individual, este ganhou asas quando apresentado através de uma leitura encenada (imagem e banda sonora), onde cada personagem ganha vida através de uma interpretação que é fruto de um conhecimento íntimo de cada uma.  A diversidade de indivíduos, de países, de línguas, de culturas...de vidas, torna esta pequena história deveras cativante e os feedbacks falam por si. 
Por trás das palavras e das imagens é interessante penetrar nesta densa mescla de sentimentos, que, apenas os mais afoitos na capacidade de interpretar, conseguem desbravar. 
Cada personagem representa 1 estado de espírito; cada personagem carrega um forte simbolismo que vai para além de uma mera intervenção, o que faz da história uma travessia na idade dos leitores: desde os 8 aos 88.
Deixo no ar que este projecto literário se irá estender numa sequela...«Há dias azuis» e quem sabe numa curta metragem...brevemente.  I hope so!!

Fonte de Inspiração: Um anjo chamado Eva Beato. Quem mais?!

Onde adquirir? --AQUI


1 comment:

Rosa Carioca said...

Quando li o livro, pensei exatamente nisso: dá muitas oportunidades de abordagem.
Não me admira ter chegado à 2ª edição mas, confesso, que não vejo a hora de conhecer "Há dias azuis" (ou não fosse a minha cor preferida).