Concordo. Há quem considere o AMOR um excelente antidepressivo. O problema começa quando a posologia é levada tanto à letra que se acha que há uma altura pra fazer o desmame...
enquanto isso...
experimentaram-se e vão-se experimentando "comprimidos e pílulas" de todas as cores e formas que no fundo não passam de um efeito de placebo pra enganar as consciências que provavelmente nunca tiveram consciência do que são os verdadeiros sentimentos.
Haja saúde e boa disposição, que é o que faz falta pra manter cá a malta, a fazer aquelas cenas que nos deixam em alta.
Aaron Shepard é um escritor americano, (incluido na lista dos favoritos) cujos livros maioritariamente dirijidos ao publico infanto-juvenil, têm ganho inúmeras distinções do outro lado do Atlântico.
Para além de escritor é um excelente contador de história. The king, o' the cats, uma das minhas preferidas, é uma história que fala sobre um miúdo chamado Peter Black e o seu mestre, o padre Allan, que tinha um gato preto chamado Tom, Ambos viviam na mesma aldeia e eram vizinhos . Porém, Peter era repreendido constantemente para se deixar de inventar histórias selvagens e loucas, fazendo com que toda a gente começasse a deixar de lhe dar ouvidos. Até que um dia...
Sex Machine(James Brown) Shout:Fellas, I'm ready to get up and do my thing
I wanna get into it, man, you know....
Like a, like a sex machine, man,
Movin'... doin' it, you know
Can I count it off? (Go ahead)
Spoken: One, two, three, four!
Get up, get on up
Get up, get on up
Stay on the scene, like a sex machine
Wait a minute!
Shake your arm, then use your form
Stay on the scene like a sex machine
You got to have the feeling sure as you're born
Get it together right on, right on.
Get up, get on up...
I said the feeling you got to get
Give me the fever in a cold sweat.
The way I like it is the way it is;
I got mine and don't worry' bout his
Get on up and then shake your money maker,
Shake your money maker... ...1976
Sex machine?O sexo é muitas vezes apresentado como um outro continente emblemático da supremacia do Super-Homem. Trata-se, de resto, de uma leitura pouco original. Já nos anos 50, os observadores mais conceituados chamavam a atenção para o facto de a dinâmica do consumo estar a anexar a ordem sexual. Vistas como um divertimento fácil de alcançar, como um prazer frívolo válido em si mesmo, as relações sexuais têm tendência a transformar-se em «bens de consumo» que podem ser obtidos à vontade de cada um, sem verdadeiro compromisso, de certa forma nos moldes do livre-serviço.
Mas este encontro entre o Homo sexualis e o Homo consomator, liberto das antigas tradições repressivas, foi determinado por novas imposições colectivas geradoras de conformismo e receios, de «competições ansiosas» e «ocupações angustiantes». Embora beneficie do afrouxamento das restrições tradicionais, o sujeito libidinal moderno é, ao mesmo tempo, movido por novos modelos estandardizados, tais como a obrigação de se mostrar livre, de atingir o máximo de prazer possível, de se mostrar à altura dos padrões do desempenho erótico. No passado, predominava a norma do pudor; agora, estamos a braços com uma «liberdade imposta», uma «perseguição» inédita: a sexualidade «obrigatória».
Julgava ter conquistado a liberdade? Erro completo, já que a nossa cultura nos força metodicamente a experimentar de tudo, a libertar-nos dos nossos bloqueios e inibições, a usufruir ao máximo, a tornarmo-nos numa espécie de atletas da libido. Sob a capa da permissividade esconde-se, afinal, a ferocidade das normas da excelência mensurável, um hedonismo quantitativo e obrigatório, mais capaz de gerar complexos nos indivíduos do que de desinibi-los.
Assim, o direito ao prazer reclamado pela geração rebelde ter-se-á tornado numa intimação, numa «obrigação», numa espécie de produtivismo do prazer, análogo, em termos de princípio, àquele que rege o mundo industrial. E tal como a economia liberal gera a ansiedade relativamente à obtenção de resultados e à angústia do desemprego, também a nova economia libidinal origina o pânico do insucesso e da impotência, o pavor de se ser subdotado para os prazeres carnais, de não se corresponder à imagem do Super-Homem (ou da Super-Mulher) no dito amor.
Depois do tempo da transgressão, o tempo da mercantilização de Eros; depois da era do pecado, a era do sexo eficaz, hipertécnico e operacional. As livrarias estão repletas de manuais aptos a transformar-nos em amantes peritos. A pornografia anula as palavras e os sentimentos, enfatizando as proezas. Na época das «façanhas sexuais», todo o indivíduo é incitado a tornar-se numa espécie de actor, num Super-Homem da libido, adepto do êxito a 100%. O imperativo do desempenho já não se confina ao mundo empresarial e ao desporto, tendo conquistado também o planeta do sexo.
Neste cenário, que resta da delicadeza e da autenticidade do amor? Segundo declaram os críticos da permissividade, nesta era da pornografia e da sexologia, não existe nada para além de um erotismo hiper-realista e obsessivo, desumanizado, em que a dimensão relacional face ao outro está ausente. A logorreia emancipadora e o hedonismo cultural conjugaram-se para minar o conteúdo afectivo da sexualidade, reduzindo esta última a um procedimento técnico, a relações contratuais, pobres e despoetizadas, desprovidas de imaginação e de afecto. À medida que se difundem a «deserotização do mundo» e a impessoalidade da relação com o outro, os indivíduos, «carenciados de amor», tornam-se sujeitos calculistas, incapazes de construir ligações afectivas autênticas entre si.
O amor, sempre
Se a ideia de uma cultura anti-sentimental dificilmente resiste à análise dos factos, não podemos ignorar que estão em curso transformações profundas ligadas à sociedade de hiperconsumo. Um número crescente de homens e de mulheres reconhece a sua dificuldade em amar a mesma pessoa «para toda a vida». Relativamente a este aspecto, a situação mais frequente não é o sexo pelo sexo e o aumento relativo dos parceiros sexuais, mas a multiplicação das próprias histórias amorosas. Por um lado, o ideal amoroso constitui um obstáculo ao consumo-mundo; por outro, a vida sentimental tende a acompanhar a temporalidade efémera e acelerada do hiperconsumo.
Assistimos à anulação da dimensão afectiva, a uma vida amorosa que começa a desenvolver em si mesma a estrutura do turboconsumismo, com a desregulação do mito do amor eterno, a desqualificação dos ideais de sacrifício, a progressão das relações temporárias, a instabilidade e a inconstância dos sentimentos. Uma prática de consumo sentimental que nada tem de eufórica, sendo acompanhada por sensações de vazio, decepção, rancor, sofrimento. Se há um consumo hedonista, existe igualmente uma dimensão sismográfica do hiperconsumo dominada pela alternância repetida entre felicidade e tristeza, exaltação e abatimento.
Miséria sexual e prazer sensual
O balanço que fazem certos observadores do Eros contemporâneo não é de modo algum positivo. Uns assinalam o «declínio de Eros»; outros denunciam uma sexualidade narcísica, indiferente ao outro; outros ainda pintam o quadro apocalíptico de uma época em que os seres vivem desesperados, deprimidos, frustrados, isolados, com os seus desejos sempre insatisfeitos. Miséria sexual e afectiva que se deve a convergência entre ordem erótica e ordem económica. Assim como o liberalismo económico produz uma nova pobreza, também o liberalismo sexual está na origem de um maior, muito maior pauperismo afectivo.
Neste universo hiperconcorrencial, a grande maioria dos seres está condenada ao isolamento, à frustração, à vergonha de si mesma, ao adiamento do ideal afectivo. Como se o «horror económico» não bastasse, estamos agora também perante um «horror dos afectos». O individualismo e o liberalismo cultural não teriam, afinal, feito mais do que contribuir para o isolamento das pessoas, tornando-as egocêntricas e incapazes de proporcionar felicidade umas às outras. Longe de ter favorecido a felicidade dos sentidos, a dita revolução sexual provocou um formidável desenvolvimento das frustrações e do mal-estar. Libertação dos corpos, abandono do espírito. Negação dos indivíduos.
A simplicidade das pequenas coisas esconde o que de mais valioso se possa conhecer. Por um lado ainda bem que nem todos notam o que se atravessa no caminho. Quanto maior são as coisas, maior é a dificuldade em topá-las. Isso faria com que aqueles que sabem o segredo, já não pudessem ter os seus pequenos momentos de egoísmo intelectual, emocional ou coisa e tal.
Máxima do dia:Today I'm fully loaded cause i did it my way!!
Perdoem-me a do egoísmo mas quero estes momentos só para mim, vezes sem conta numa conta de vezes. Para mais tarde, depois de multiplicados, os poder dividir... Fiquem bem minha gente. FiquemFunky and ask for a simple life.
"Quem vive a julgar as pessoas, não tem tempo para amá-las."
Madre Teresa de Calcutá
Os vossos filhos, não são vossos filhos, eles vêm através de vós, mas não vos pertencem."
Kalil Gibran (no livro O Profeta)
“Aprendi o silêncio com os faladores, a tolerância com os intolerantes, a bondade com os maldosos; e, por estranho que pareça, sou grato a esses professores. “
Khalil Gibran
“Existem pessoas que tornam a tolerância tão difícil, que esta deveria ser considerada praticamente em superpoder. “
Fernanda Young
“A cada minuto que passamos com raiva, perdemos sessenta felizes segundos.”
William Somerset Maugham
“Tolerância, respeito, ética, conhecimento, bom humor e simpatia são bases para a construção de relacionamentos eficazes.”
Carlos Albeto Sabbi
Nem sempre é fácil refletir antes de agir. Nem sempre é fácil compreender os outros e inclusíve nós próprios... mas há que tentar! E persistir. Porque no fim de contas uns morrem e outros ficam assim...
LOUCOS,
todos aqueles que pensam estar certos no meio dos iguais e errados nos desiguais. Para o "louco" todos estão doidos à exceção de si... porém, "All the freaky people make the beauty of the world". E viva a diversidade! Stay human.
«As lágrimas do mundo são infinitas. Por cada homem que começa a chorar, existe algures um outro que pára. E o mesmo se passa com o riso.»Samuel Beckett
Só há dias cinzentos, porque provavelmente temos tendência em abusar dos óculos escuros.
Esta animação da autoria do meu irmão, Marco Beato & friends - the one man show, já lá vão uns anitos, não é um tesourinho deprimente caçado no fundo do baú. Pelo contrário. Fui desencantá-lo algures num CD cheio de pó e pretendo aqui apresentá-lo pois conta uma história. Uma história com um pano de fundo cinzento onde a cor retratada num objeto pode simbolizar um sentimento muito especial. Porque as histórias não se contam só por palavras. Porque as histórias são como as quisermos ver. E por falar em histórias, fixe mesmo é conseguirmos fazer a nossa própria história... o que estraga tudo é a forma como a realizamos. Os cenários não importam muito mas sim a interpretação da personagem a quem damos vida. Ou se vive ou dá fiasco! Essa é a diferença entre os bons e os maus atores.
«Love level». A variabilidade que representa a intensidade dos sentimentos consegue ser assustadora... e aqui tão bem retratada através de um clip dos Funktomas com um re-make de Aretha Franklin "Rescue Me".
"Ter problemas na vida é inevitável, ser derrotado por eles é opcional."
(Roger Crawford) e tudo porque "As paixões são como as ventanias que incham as velas do navio. Algumas vezes o afundam, mas sem elas não se pode navegar" . (Voltaire)
Uma história para ver, ouvir e refletir sobre coisas da vida, com o patrocínio de DrFunkenstein.
Black Merda, título muito suigeneris para uma banda de afro-americanos mas (pronunciado-se " Black Murder" com sotaque sulista ) é considerada a primeira banda de rock onde todos os elementos são negros. Formaram-se na década de 60 e duraram até ao início dos anos 70 apesar de novamente em 2005 se terem juntado para um novo álbum. As suas letras manifestam grandes doses de ativismo político e social e esteticamente, a sua música tende a colar-se um pouco (por influências diretas da época) à grande lenda do rock, soul and blues: Jimmi Hendrix. De batidas poderosas, salta aos aouvidos um rock com alma soul onde as raízes na música negra vêm ao de cima após alguns minutos de perdição.
Os membros da banda são o guitarrista Anthony Hawkins (aka Wolf), o baixista VC Lamont Veasey (aka Veesee, VC L Veasey, O Poderoso V!), eo guitarrista Charles Hawkins (aka Charlie Hawk), além de Tyrone Hite o baterista original. Todos nasceram no Mississippi (exceto Hite, nascido em Detroit).
Black Merda: provavelmente a melhor "merda" que vem do passado do rock mas que ainda se encontra em atividade. Para saber mais cliquem aquipara cheirar "a Merda" mais amadurecida. ;) Boa onda mesmo!!
Venho por este meio tomar a liberdade de vos desejar um feliz Natal com a duração aproximada de 365 dias, uma vez que os desejos não têm limites…ao contrário das ações… E faço-o apenas, àqueles que [o] queiram fazer realmente feliz. E se não conseguirem, pelo menos tentem, sob a forma de ações visíveis e com bons propósitos. Aos restantes, pede-se o favor de abandonarem a sala.
Aos presentes, venho pedir perdão por todo e qualquer dissabor que vos tenha causado ou se algum dia tenha sido menos delicado, dedicado, prestável, atencioso ou honesto. Às vezes áspero, deambulante, indiferente, sarcástico, gozão, melodramático, aborrecido, frito e cozido. É à vontade do freguês! E se lançar dois, oferecemos-lhe o terceiro.
Por estes motivos, darei pelo menos em pensamento, 50 chibatadas em mim próprio até me punir convenientemente. É claro que não vos vou pedir que façam o mesmo. Não há espiga. É Natal! De verdade!
Parece que as guerrinhas do “olho por olho, dente por dente” só vêm beneficiar oftalmologistas e dentistas e isso é estar a ser sectário e eu ainda acredito na essência do Socialismo…. Além disso os filmes bíblicos nem sempre trazem bons resultados. São uma espécie de “Ben Uhr”, que nos massacram todos os anos por esta época e continuam a alimentar a mesma mentira ao longo dos anos, que, para se atualizar conquistou os tempos modernos com um fato vermelho, para assim vender a banha da cobra ao povo cego. Não me revejo.
Todos, um dia, perdemos ou perderemos algo. É um facto. Mas todos podemos receber muito mais se não transformarmos as perdas na raiz de todos os males. E digo receber porque nunca ninguém ganha absolutamente nada. São apenas ilusões com prazo definido. A «Única» que irá ganhar de certeza, há de vir um dia pra nos reclamar. (...)
Para aqueles que ficaram até ao fim, expresso do fundo do coração, um grande Obrigado pelos bons momentos que me proporcionaram até aqui e eu sei quem são. Para esses, sei que é, foi e será sempre Natal! Pelo menos quero continuar a acreditar que o Natal nasce dos momentos e não apenas um momento que nasceu e já passou… Ora essa! Isso é para as crianças. Mas felizmente, vão-se descobrindo, por aí a florescer, meninos e meninas especiais que nasceram sob o signo do Coração e que hão de perpetuar esta grande nação que é o FUNK, a dar voz ao espírito do Natal.
Há quem faça do estilo, sua graça e da graça... boa ou má figura. Traz a língua sempre água no bico, e falar e escrever torna-se aventura.
Anáforas, metáforas, síncopes, Metonímias, analogias, sinestesias. Parábolas, sinédoques, hipérboles Pleonasmos com antíteses... já te perdias?!
Mas há uma que aprecio usar pois gosto dela particurarmente. É o do oxímoro claro está, que não é para toda a gente!
Aqui no Funk podes encontrá-la, é old school mas vai muito à frente. Lança revivalismos pro futuro: um desejo mas só pra quem o sente.
Tenho pena que muita gentalha se sinta abanada com um disfemismo, mas o nosso funk não abandalha, é subtil, usa apenas o eufemismo.
Não é que a vontade cá falte, pois um vernáculo até sabia bem! Mas penso: "Papa com esta metáfora que hoje até estou noutra. Muito além..."
E neste instante que me parece eterno, afogo a alma num bar pensante. «Ó metomínia, serve um shot de ironia!» Que figura. Que estilo. Sai mais um oxímoro! Leva farpas com fartura...na hipocrisia.
Eric Mingus, filho da grande lenda do jazz Charles Mingus, nasceu em Nova York a 08 de julho de 1964. Eric é um aclamado compositor, performer, artista e poeta, que trabalhou com Carla Bley, Hubert Sumlin, Sharp Elliot, Rundgren Todd, Elvis Costello, Nick Cave, Mantler Karen, Steven Bernstein, Catherine Sikora, Levon Helm e muitos outros. O estilo de Eric Mingus passa por diversas formas de compor, desde o blues, rock e sobretudo o jazz. As suas assombrosas melodias instrumentais e arranjos de jazz, inspirados nos devaneios da vida, onde se destaca a amplitude de estilos, definem claramente uma sensibilidade estética única. O seu iconformismo, ou melhor, a reflexão que faz das coisas, é deliciosamente cantada numa poderosavoz que deambula pelos poemas dando-lhes um vigor extraordinário.
O album Um...Er...Uh de 1999 revela um artista «sem rodeios» onde as batidas desconsertantes e a mensagem de uma tremenda honestidade lírica, retratam momentos da sua vida...onde muitos também se podem encaixar...
DrFunkenstein faz mais uma vez as honras da casa partilhando um tema de eleição. Enjoy yourself and Funk You!!!
Tenho uma página em branco e por enquanto não há muito a fazer. Quem sabe um dia sem esperar, me aparece uma luz no ar dizendo o que tenho de escrever.
O sol já tratou de amarelá-la e a chuva lançou-lhe a humidade. Mas a página continua à espera das palavras que não chegam, sejam de mentiras ou de verdade.
Já faz tempo que virei a página e ainda assim continua vazia. Não é ela que é culpada de uma inspiração desnorteada que mudou da noite para o dia. (...)
DrFunkenstein (Rui Beato)
Agora a versão "imaculada" do grande e grandioso Jorge Palma saída do álbum «Com todo o respeito»:
Luisa Sobral, mais uma nova voz que entrou para a sound list de luxo de DrFunkenstein para preencher os serões; o retiro do guerreiro ao fim do dia ou mesmo as viagens ao mundo dos pensamentos... Uma voz doce, ternurenta e com aquele toque especial do jazz melancólico mas bem gostoso de ouvir. Uma "espécie" de versão portuguesa da sueca Lisa Ekdahl. Mas o que é nacional também é muito bom! Parabéns Luisa.
E para hoje, o fim perfeito para um dia quase perfeito.
Depois de dois "resgates" inesperados, ilustrados por uma série de palmadinhas nas costas e outros tantos "empurrões morais" a tipos que, apesar de nunca ter visto, me fizeram sentir uma espécie de super herói do acaso sem nunca saber bem o que isso é... reconheço que são coisas de uma espontaneidade que, felizmente ainda não consegui domar. Rudyard Kipling (famoso escritor inglês do século passado) já dizia: «Se és capaz de, entre a plebe, não te corromperes, e, entre Reis, não perder a naturalidade (...) tua é a Terra com tudo o que existe no mundo, (...)
O certo é que já tinha acordado com a estranha sensação de que hoje estava disposto a salvar o mundo, mas pensei: - que se lixe! Fica para a próxima. Nem estou nos melhores dias e mais dia menos dia, vai dar ao mesmo. A palavra erro saltou-me à vista como um neon fluorescente que piscava intermitentemente a cinco palmos dos olhos. Depois, percebi que a insignificância de um pequeno gesto se revelou uma dávida significativa para outros. É caso para dizer que, o mais importante não é ficar à espera de agradecimentos mas fazer com que os outros se sintam agradecidos.
"Se nunca estivermos preparados para errar, nunca fazemos nada de original."
Por detrás de uma capicua, um número simétrico, arrumadinho, numa estrada de dois sentidos, continuará a haver a desordem, o caos, a incerteza da matemática no comando das estatísticas da vida. Os cérebros funky continuarão iguais a si próprios: processando a vida apenas com a certeza de que o Sol nasce para todos, todos os dias, sem esperararem pelo clichê do "verão da época da castanha assada". Chapéus há muitos, assim como falsos S. Martinhos... com cérebros em forma de castanha estalada.
Alerta: as castanhas em excesso produzem gases nocivos a olfatos mais sensíveis. O conselho é regar bem com jerupiga ou água-pé, numa comunhão perfeita de aromas e boa disposição ;)
Um funky dia de «bonsgustos» porque de magustos já estamos fartos.
Beijos E Papas De Leite de Jorge Palma, do album É Proibido Fumar. (Convém!!...) Um hino ternurento à paternidade... porque ser Pai é isto mesmo. (Mais um post melancólico ao sabor do som da chuva envolvido em memórias frescas, sarapintadas com muita ternura. Hoje, é o que vai na alma.)
"...Ela dá-me beijos
E papas de leite
Faz-me um chapeuzinho
Com as nuvens do céu
Põe na minha boca
A cara de seda
E canta comigo
Para eu não chorar
Não chores, não chores,
Com os olhos em mim
Toma mel, menininha,
E a tua boneca
Peço a deus arco-íris
No céu para ti
E solinho para sempre
Ela abraça-se a mim
Em noites sem sono
Ela tem de chorar
Com as dores de crescer
Que sonhos terá
Nas primeiras noite
Quando me chamar
Pelo nome dela?
Eu vou dar-te beijos e papas de leite
Muitos mimos e doces para comprares por ti
Hás-de rir pela rua
Mais alto que eu
A crescer sozinho
Ela dá-me beijos
E papas de leite
E boas razões
Para me ter nascido
E a nossa cara
Com lustro de seda
Até se fanar
Até se fanar..."
Mensagem de Arthur da Távora (a qual subscrevo inteiramente...)
«De todas as minhas modestas dimensões humanas, a que mais me realiza é a de ser pai.
Ser pai é, acima de tudo, não esperar recompensas. Mas ficar feliz caso e quando cheguem. É saber fazer o necessário por cima e por dentro da incompreensão. É aprender a tolerância com os demais e exercitar a dura intolerância (mas compreensão) com os próprios erros.
Ser pai é aprender, errando, a hora de falar e de calar. É contentar-se em ser reserva, coadjuvante, deixado para depois. Mas jamais falar no momento preciso. É ter a coragem de ir adiante, tanto para a vida quanto para a morte. É viver as fraquezas que depois corrigirá no filho, fazendo-se forte em nome dele e de tudo o que terá de viver para compreender e enfrentar.
Ser pai é aprender a ser contestado mesmo quando no auge da lucidez.
É esperar. É saber que experiência só adianta para quem a tem, e só se tem vivendo. Portanto, é aguentar a dor de ver os filhos passarem pelos sofrimentos necessários, procurando protege-los sem que percebam, para que consigam descobrir os próprios caminhos.
Ser pai é: saber e calar. Fazer e guardar. Dizer e não insistir.
Falar e dizer. Dosar e controlar-se. Dirigir sem demonstrar. É ver dor, sofrimento, vício, queda e tocaia, jamais transferindo aos filhos o que, a alma, lhe corrói. Ser pai é ser bom sem ser fraco. É jamais transferir aos filhos a quota de sua imperfeição, o seu lado fraco, desvalido e órfão.
Ser pai é aprender a ser ultrapassado, mesmo lutando para se renovar. É compreender sem demonstrar, e esperar o tempo de colher, ainda que não seja em vida. Ser pai é aprender a sufocar a necessidade de afago e compreensão. Mas ir às lágrimas quando chegam.
Ser pai é saber ir-se apagando à medida em que mais nítido se faz na personalidade do filho, sempre como influência, jamais como imposição. É saber ser herói na infância, exemplo na juventude e amizade na idade adulta do filho. É saber brincar e zangar-se. É formar sem modelar, ajudar sem cobrar, ensinar sem o demonstrar, sofrer sem contagiar, amar sem receber.
Ser pai é saber receber raiva, incompreensão, antagonismo, atraso mental, inveja, projeção de sentimentos negativos, ódios passageiros, revolta, desilusão e a tudo responder com capacidade de prosseguir sem ofender; de insistir sem mediação, certeza, porto, balanço, arrimo, ponte, mão que abre a gaiola, amor que não prende, fundamento, enigma, pacificação.
Ser pai é atingir o máximo de angústia no máximo de silêncio. O máximo de convivência no máximo de solidão. É, enfim, colher a vitória exatamente quando percebe que o filho a quem ajudou a crescer já, dele,não necessita para viver. É quem se anula na obra que realizou e sorri, sereno, por tudo haver feito para deixar de ser importante. »
(Não. Não é uma alusão àquele livrinho da Margarida Rebelo Pinto de conversa fiada, romances de bolso e novelas de gaja chorona. Apenas uma ligeira manifestação do sentido poetico que a vida nos oferece em algumas estações e apeadeiros.)
Sei lá!
É simplesmente a certeza da incerteza.
Vaguear pelo deserto em busca de respostas;
e de perguntas. Ver no pequeno, a grandeza.
Sei lá!
Porque me apetece definir uma indefinição,
dar voz a um silêncio ruidoso,
pintar o vazio sem grande contemplação.
Sei lá!
Porque me apetece ser poeta de esquina,
vender a saldos poesia,
que já foi um castelo e hoje, apenas ruína.
Sei lá!
Porque quero falar e não dizer nada.
Esperar na fila dos desalinhados
para assistir ao filme de uma história parada.
Sei lá! Mas espera...
Agora sei!
Com pena de que tudo valeu o que nada vale,
por um "juro" se pagar com juros
quando esse negócio se fez oficial.
Agora sei!
Que esse bela cena, foi no fundo um saco sem fundo...
Onde a única certeza que existe,
Nasceu por paixão pra ser a melhor coisa que há no mundo.
Porque sei!
_________________________________________
Vá lá, não sejam quadrados, nem sensaborões.
A poesia é a voz da alma que me preenche os serões.
E que ao som da bossanova é um gostinho de satisfação.
É como o café «Brasa»: Brasa é a a bebida que aquece o coração!
Então?! um gajo já não pode ser sensível!? Cum caneco! Cada um reaprende a voar como sabe. Já voei muito. Já fui atleta há muitos anos mas menosprezei um pouco o salto em altura em detrimento do salto em comprimento. Afinal, lá de cima vemos sempre melhor... Agora já sou veterano e cheguei à maratona...(no hard feelings ;)
O Funk anda mole por estas bandas. Encontra-se em estágio. But, I will be back!!
Deixem-se mas é de ler estas tretas e vão mas é curtir a vida. Fazer amor.
De preferência, muito!
É como diz o outro... DrFunkenstein
Chico Buarque. Essa incontornável figura que me tem acompanhado ao longo dos anos. É para mim uma espécie de Guru que ilustra com palavras o que a vida nos faz sentir. É mais do que um músico, mais do que um poeta, mais do que um escritor, mais do que um artista. Chico Buarque é uma inspiração permanente de criatividade e de reflexão. É o meu co-piloto nas viagens diárias casa- trabalho, é o meu "amigo" conselheiro que umas vezes me faz rir, outras me faz dançar, sambar, sonhar, gozar; e outras me comove. Um verdadeiro génio da palavra. SÓ PARA PESSOAS QUE SÃO GENTE. SÓ PARA PESSOAS SENSIVEIS. SÓ PARA PESSOAS QUE AMAM E CELEBRAM A VIDA...TODOS OS DIAS. Porque a vida é uma maratona e não um sprint.
Ser melancólico não é estar sozinho, mas sim beber do silêncio da vida em preciosos momentos esclarecedores. É abrir uma nova janela pra olhar para o "amanhã" agradecido pelo que a vida já nos deu.
«Poesia pendurada no violão»
A melancolia é às vezes, uma companhia.
A solidão é às vezes, desfazer a ilusão.
A tristeza é às vezes, aguentar com firmeza.
O amor é às vezes, cruel, pois fica gravado na pele.
Como uma tatuagem para a vida,
numa ferida marcada no coração
E quando não há palavras pra ilustrar melhor a situção
peço ao grande CHICO que me ajude com uma canção. DrFunkenstein
«No melhor pano cai a nódoa.» Pois é meus caros, eu, um percursor das tendências Funk fui apanhado por um vírus que me tem adormecido esta alma funkadélica. E por cima é daqueles vírus sacanas que não desgrudam facilmente. Lá vou ter que recorrer novamente ao antibiótico do costume e exterminar esta praga infame que me tem consumido o espírito nas últimas semanas. Há falta de boas energias que me guiem direitinho pelas ruas do estúpido quotidiano, é inevitável o consumo de Funk em doses industriais.
Quero/ tenho que/ e, vou mesmo, apanhar uma incrível moca de ondas funkadélicas que me façam estremecer a alma sombria. Quem compreende a "Soul" de um homem apaixonado pela vida, sabe muito bem do que falo.
O Funk no seu máximo explendor é muito mais do que um estilo musical. É muito mais do que um ritmo sincopado a 4 tempos. É muito mais do que uma série de performances extravagantes.
O Funk é o Nobel da Paz; é a filosifia da luz; é o leito do desejo; é o hino da alegria; é um chamamento ritual; é uma ponte em forma de arco-íris; é a cartilha da tolerância; é a pureza do amor; é o "on" das nossas vidas; é a tatuagem da amizade; é o segredo da diversidade; é um orgasmo cerebral... é uma força universal.
Sem qualquer pretenciosismo nem falta de modestia, o FUNK é a cura para todos os males!
E se não partilhamos dos mesmos ideais porque não criar os seus próprios ideiais, acentes numa onda positiva. Talvez esse seja um exercício de que meio mundo se tem baldado, quiçá porque algum vírus ou bactéria altamente destrutiva se tem apoderado das frágeis e vulneráveis mentes, impedindo-as de alcançar a clarividência dos fatos. E se a clarividência desses fatos for assim tão clara para quem diz que vê o caminho e tudo permanece na mesma sem uma restea de proatividade, então provavelmente sejam ondas de "brilhantismo" que causem essa cegueira saramagueira. Logo, há que fazer um ensaio...
Por hoje, leitores e amigos, é tudo.
E antes que continue mais "down", já recebi a mensagem do padrinho J.B. que me pôs "UP":- Brother DrFunkenstein, let them Funk'em all!!! Get Up fellow, and rise your spirit, because you belong to Funky team. (Eu e a caçula da casa que me pede esta música todos os dias pela manhã a caminho da escola, como um espécie de fiel antecipada sob os designios do FUNK). É assim mesmo filha!!
Eu cá, continuarei a consumir Funk numa rigorosa dieta, para depois o transformar na essência da vida: amor.
Atenção: Ouvir com o volume bem alto mas com cuidado. Há o perigo de apanhar uma OVERDOSE de Funk. Produto altamente contagioso sob a mais pura e refinada maestria do GROOVE.
"We are the funky men
been funky since were we can
we are the funky men
been funky since were we can
we are the funky team
makes you step...
makes you scream...
we are the funky team
makes you step...
makes you scream...
we are the funky men
been funky since were we can
we are the funky men
been funky since were we can
...
«Heat me!!...
Get down.»
...
we are the funky team
keep goes on funky men...
makes you scream...
we are the funky team
keep goes on funky men...
makes you scream..."
O ser humano é o ser vivo com maior capacidade de adaptação quer física quer emocional, a diferentes meios e situações ao qual é confrontado. Vejamos, se bem se lembram de Tom Hanks no filme "Naufrago", criou uma espécie de amigo imaginário através de uma bola de voleibol numa personificação bem ativa a fim de combater a sua solidão. Mel Gibson em "Mr. Beaver", também protagonizou um momento de conflito emocional do qual resultou uma interacção com um castor de peluche representando o seu alter ego e incapacidade em encarar situações.
Às vezes, por mais rodeados de pessoas que estejamos (família, amigos...) os escapes emocionais tendem a não ser compreendidos nem correspondidos da melhor maneira.
Por isso, para os amantes incondicionais das Bikes (como eu) e admiradores das mulheres, esse bicho que nos faz perder a cabeça seja para o bem seja para o mal, apresento o protótipo ideal: a Bikewoman onde todo o tempo com ela nunca é um desperdício de tempo. Acreditem, poderá ser um prazer dar umas pedaladas em cima desta máquina. E com a vantagem de não se queixar nem argumentar, eh eh eh! Uma verdadeira Funky Bike!!!
(Às meninas, não entrem em suposições de cariz machista, pois apenas procurei dar a conhecer esta verdadeira obra de engenharia física e "emocional"...através de uma curiosidade divertida ; )
Somos o que somos, Estamos onde estamos e Temos o que temos. E sentimo-nos vazios... Mas muitas vezes, passamos ao lado de coisas Boas. Subestimadas, rejeitadas, Renegadas para segundo plano, apenas porque O tempo nos engana, convencendo-nos que o amanhã será melhor.
Estou a pensar levar o trabalho tanto a sério como o prolongamento das férias que já passaram. Talvez assim o ano passe mais ligeiro e descontraído e consiga anular (ainda que psicologicamente, as medidas austeras que caíram sobre a Educação). As colegas, vejo-as como alegres turistas que falam diversas línguas mas não há quem as entenda; os colegas passam por vendedores de bolas de berlim, artistas de rua e toda a espécie de enterteiners que ainda vão tornando o clima descontraido, sustentável e prático no local de trabalho. Os alunos podem muito bem ser um bando de gaivotas oportunistas das medidas hiperprotectoras à sua condição de aves raras ou bandos de pombos que só fazem m**** por todo o lado, sem a mínima consideração por quem tem herdado a missão da sua educação face ao incumprimento dos progenitores que recriam cocnstantemente o comportamento dos cucos.
Encara a escola como a tua praia, a tua casa de férias. Torna-a bem disposta; numa espécie de circo onde para além de ilusionista, também podes desempenhar o papel de palhaço e de equilibrista à mercê daqueles que sempre foram palhaços mas reclamam a função de domadores...
Assim se vai passando o tempo na Escola que nunca será a do Amanhã, mas sim e cada vez mais a de um passado profundo, asfixiante e sem visão, pela infelicidade de ser tutelada por jogadores de bancada num tabuleiro assimétrico chamado Portugal. Como dizia o outro "deixem-me trabalhar", mas não me lixem, porque eu estou por dentro desse negócio e tenho as minhas convicções.
Aos meus amigos, um bom início de ano lectivo porque o ano faz-se em Setembro. Afunkalhai-vos uns aos outros como eu vos afunkalhei! Ide em paz e que oFUNK esteja convosco.
Um estado de graça não é coincidência.
É o que nem se explica pela ciência
Numa probabilidade circunstancial
Ou num desejo paranormal.
Onde se bate com incidência
A infinita paciência
À espera do momento tal.
Quando assalta a impaciência
E deixa moribunda a resiliência,
Todos bufam, levam a cena a mal,
Apesar do momento até ser banal.
Mas a culpa é da displicência
Dos que não conhecem a paciência
E a pouca inteligência lhes vale. DrFunkenstein
“Talvez haja apenas um pecado capital: a impaciência. Devido à impaciência, fomos expulsos do Paraíso; devido à impaciência, não podemos voltar.” Franz Kafka